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«A faculdade de philosophia natural tem de ir até onde possam alcançar a physica e a chímica, isto é, hoje tem de ir até
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Em 1867, ao prefaciar uma das suas primeiras recolhas de literatura popular, Teófilo Braga, sugerindo uma imagem catastrófica da situação do país, referiu-se desta forma ao seu trabalho: "coligir a poesia popular portuguesa agora, no momento de transe, é como a garrafa ao mar que se atirava nos naufrágios: é para que se saiba que existiu este povo, que também sofreu e cantou". Tal sentimento nacionalista jamais viria a abandonar a sua obra antropológica, o que aliás se explica dada a matriz romântica em que ela assentava. E mesmo quando Teófilo Braga se orientou gradualmente para preocupações de cunho mais científico, isso não significou uma verdadeira ruptura com a perspectiva inicial. São pois os ecos da problemática da identidade nacional, na sua dupla vertente romântica e científica, que podemos reencontrar nestes Contos Tradicionais do Povo Português que, de resto, e independentemente do espírito com que foi concebida e realizada a sua colectânea, propõem ao leitor um conjunto de narrativas cujo fascínio permanece intacto, constituindo além disso um valiosíssimo acervo de informações em áreas que, como a Antropologia e a História das Mentalidades, se dão como objectivo a tarefa de reflectir sobre as múltiplas manifestações das sociedades tradicionais. Após termos procedido à publicação de O Povo Português nos Seus Costumes, Crenças e Tradições, também da autoria de Teófilo Braga, que tem sido considerada a primeira grande obra de conjunto da etnografia nacional, impunha-se esta reedição dos Contos Tradicionais do Povo Português, que decerto formam, juntamente com a recolha de Adolfo Coelho disponível nesta colecção, uma das mais importantes colectâneas de narrativas populares do nosso país. Também na presente reedição se manteve a divisão da obra em dois volumes, tal como sucedia na sua edição original.
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O processo de construção deste livro demonstrou que as relações entre arte e antropologia não se limitam às subáreas já convencionais da antropologia visual e da antropologia da arte. Nesse sentido, podemos compreender tanto a antropologia como a arte enquanto mais do que um e, porém, menos do que dois. Ou seja, a arte e a antropologia possuem relações intrínsecas que as constituem enquanto disciplinas com fronteiras inconstantes e estas relações podem produzir outras conexões que originam afluxos distintos. É nesse sentido que os capítulos aqui apresentados não são relações entre uma antropologia e uma arte, mas construções de conexões entre múltiplas partes e possibilidades. Modos de Fazer, Modos de Ser, organizado por Teresa Fradique e Rodrigo Lacerda, compila um conjunto de textos de diversos autores que, na sua diversidade epistemológica, permitem dar a ver que as conexões parciais entre antropologia e arte são uma arena reflexiva e sensível a que devemos estar atentos e que devemos ativamente potencializar para encontrarmos e atualizarmos outros mundos possíveis.
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Em 1867, ao prefaciar uma das suas primeiras recolhas de literatura popular, Teófilo Braga, sugerindo uma imagem catastrófica da situação do país, referiu-se desta forma ao seu trabalho: "coligir a poesia popular portuguesa agora, no momento de transe, é como a garrafa ao mar que se atirava nos naufrágios: é para que se saiba que existiu este povo, que também sofreu e cantou". Tal sentimento nacionalista jamais viria a abandonar a sua obra antropológica, o que aliás se explica dada a matriz romântica em que ela assentava. E mesmo quando Teófilo Braga se orientou gradualmente para preocupações de cunho mais científico, isso não significou uma verdadeira ruptura com a perspectiva inicial. São pois os ecos da problemática da identidade nacional, na sua dupla vertente romântica e científica, que podemos reencontrar nestes Contos Tradicionais do Povo Português que, de resto, e independentemente do espírito com que foi concebida e realizada a sua colectânea, propõem ao leitor um conjunto de narrativas cujo fascínio permanece intacto, constituindo além disso um valiosíssimo acervo de informações em áreas que, como a Antropologia e a História das Mentalidades, se dão como objectivo a tarefa de reflectir sobre as múltiplas manifestações das sociedades tradicionais. Após termos procedido à publicação de O Povo Português nos Seus Costumes, Crenças e Tradições, também da autoria de Teófilo Braga, que tem sido considerada a primeira grande obra de conjunto da etnografia nacional, impunha-se esta reedição dos Contos Tradicionais do Povo Português, que decerto formam, juntamente com a recolha de Adolfo Coelho disponível nesta colecção, uma das mais importantes colectâneas de narrativas populares do nosso país. Também na presente reedição se manteve a divisão da obra em dois volumes, tal como sucedia na sua edição original.
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O processo de construção deste livro demonstrou que as relações entre arte e antropologia não se limitam às subáreas já convencionais da antropologia visual e da antropologia da arte. Nesse sentido, podemos compreender tanto a antropologia como a arte enquanto mais do que um e, porém, menos do que dois. Ou seja, a arte e a antropologia possuem relações intrínsecas que as constituem enquanto disciplinas com fronteiras inconstantes e estas relações podem produzir outras conexões que originam afluxos distintos. É nesse sentido que os capítulos aqui apresentados não são relações entre uma antropologia e uma arte, mas construções de conexões entre múltiplas partes e possibilidades. Modos de Fazer, Modos de Ser, organizado por Teresa Fradique e Rodrigo Lacerda, compila um conjunto de textos de diversos autores que, na sua diversidade epistemológica, permitem dar a ver que as conexões parciais entre antropologia e arte são uma arena reflexiva e sensível a que devemos estar atentos e que devemos ativamente potencializar para encontrarmos e atualizarmos outros mundos possíveis.
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